Um olhar interior...

Quarta-feira, 15 de Julho de 2009

 

 

A vida vai torta
Já mais se endireita
O azar persegue
E esconde-se à espreita

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo
 


E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto, quero-te tanto

O modo que a vida
É um circo de feras
E os entretantos
São as minhas esperas
Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo



E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto, quero-te tanto

Enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto, quero-te tanto

Quero-te tanto
 

 

Xutos e Pontapés

 

publicado por AIMSF às 23:28
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Domingo, 14 de Junho de 2009

0038.jpg image by recado

 

Sentido da Vida

 

Nos olhos do mundo a vida reina

E te pergunta,

A quem te entregas hoje?

A fiel resposta que sai da tua boca

Deixa transparecer o teu poder.

Ficas sem as palavras que trocas

Por beijos intensos e verdadeiros!

 

No sentido de teus desejos

Perco-me em ti e tu em mim

Gritamos um amor forte

Pedimos à vida que nos unifique

E nos dê a merecida união.

 

Entre a vontade de saber que queres

( eu também tenho essa vontade).

Imploras a teu jeito

Exiges o teu direito

Eu cercada pela vida,

Entrego-me perdida.

 

E então qual é o teu sentido?

 

Eu luto e desejo ter muita vida.

 

 

Ana Fernandes- AIMSF

publicado por AIMSF às 22:16
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Terça-feira, 26 de Maio de 2009

 

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

 

 

Almeida Garret

publicado por AIMSF às 10:27
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Sexta-feira, 22 de Maio de 2009
Há amores assim
Que nunca têm inicio
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t'aime j'adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida

 

Donna Maria

publicado por AIMSF às 14:00
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