Um olhar interior...

Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

 

 

 

A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.

 

O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.

 

Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.

Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.

 

Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.

 

Além da justificativa cristã, antes disso existem duas outras versões que provêm da mitologi nórdica que explicam a superstição. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

 

Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.

Curiosidades

  • Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia.
  • O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
  • A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).

 

Retirado da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta_Feira_13

 

publicado por AIMSF às 15:15
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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009

 

Estranha Sensação

 

Que amor é esse, que nos torna enlouquente
Sem medo do amor, sem medo da gente
com toques perfeitos, e os beijos mais ardentes
Uma paixão avassaladora, um amor envolvente

O que é isso que nos protege,
É amor ou questão de pele?
Porque nossos peitos desatinam a bater
Por um sentimento que nem se pode ver

Porque esses arrepios, esses momentos perfeitos?
esses desejos infinitos, que não cabem mais no peito
como a gente pode viver assim?
dependente de outros.

A resposta ainda a procuro
Enquanto isso, viveremos
A mais estranha, e melhor sensação que se pode sentir.

 

Autor desconhecido

publicado por AIMSF às 15:06
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Terça-feira, 26 de Maio de 2009

 

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

 

 

Almeida Garret

publicado por AIMSF às 10:27
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Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

 

O escorpião negro procurou, procurou e não desistiu de procurar… Como era activo e astuto, já tinha encontrado cem diamantes, seiscentas esmeraldas, trezentas safiras e um número sem-conta de rubis. A meio do caminho, por causa da fadiga, assaltou-o um mau pensamento:
“Tanto trabalho! E para receber o quê? Um simples diamantezito, um quarto de unha de rubi, uma magra esmeralda, uma safira de nada? Mas, se eu guardar as pedras melhores para mim, serei o animal mais rico e poderoso da Terra! E talvez Deus passe a olhar- -nos, a nós, escorpiões, com tanto respeito como aos homens.”
E com o aguilhão, enterrou profundamente na areia, num esconderijo ultra-secreto, as pedras preciosas mais belas.
Entretanto, o escorpião amarelo arrastava entre as patas o seu magro tesouro: três rubis, cinco diamantes, sete safiras, um pouco de ouro raspado de uma pedra. A colheita era escassa porque ele tinha passado muito tempo a bronzear-se ao sol e, principalmente, a conversar com a raposa do deserto e com todos os habitantes do deserto que por lá encontrou, para enganar a solidão.
Chegada a hora de prestar contas, Deus chamou à sua presença os dois escorpiões. O escorpião negro só entregou seis pedras. Eram pequeninas, insignificantes e imperfeitas.
– Não encontrei mais nada, meu Senhor – mentiu o escorpião negro. – O meu irmão amarelo andou demasiado depressa! Apanhou tudo antes de mim!
Ao dizer aquilo, os olhos ficaram vermelhos e flamejantes como rubis, sinal de mentira e de hipocrisia.
Deus respondeu-lhe calmamente:
– Mentes! Guardaste todo o tesouro para ti! O que fizeste está mal. Primeiro, porque mentiste. Depois, e acima de tudo, porque roubaste a riqueza dos homens. E por isso serás amaldiçoado! Quando vires um homem ou um animal, terás uma irresistível vontade de o picar com o teu aguilhão e, se o fizeres, matá-lo-ás.
Deus virou-se em seguida para o escorpião amarelo:
– Quanto a ti, foste preguiçoso, passaste o tempo a enganar a solidão. É preciso ter-se coragem e saber-se suportar a fadiga e o isolamento, para se encontrar tesouros. O teu aguilhão também picará, mas só provocará febre durante três dias e três noites.
A partir daquele dia, quando as pessoas vêem um escorpião negro, esmagam-no por causa do medo que lhes inspira. Mas, quando vêem um escorpião amarelo, sabem que este não faz mal, e não o incomodam. Afastam-se dele, mas deixam-no em paz.

Sophie Carquain
Petites histoires pour devenir grand

 

publicado por AIMSF às 15:45
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