Um olhar interior...

Sábado, 28 de Novembro de 2009

 

 

 

 

 DESEJO UM BEIJO TEU... Meu Amor


Tua boca tem o sabor do mar
A magia e os mistérios dos oceanos profundos...
Mergulhar nesses lábios
É subir aos céus e...
E em seguida descer ao inferno...
Inferno criado por tua ausência.

Desejar um beijo teu, meu amor,
É sentir a maciez da tua boca
Carnuda,
Sedutora,
Infernal.
É sentir o toque dos teus lábios
Nos meus olhos fechados
Ouvindo tua voz macia dizer, perguntar,
Que foi que aconteceu para eu gostar tanto assim de ti?

Nesse dia especial,
Desejar um beijo teu, meu amor,
É sentir todas as formas de beijar...
Beijos cálidos, quentes...
Do amigo, amante...
Beijos puros, doces que acalentam
E me fazem dormir depois do cansaço.

Desejar um beijo teu, meu amor,
É sentir por todo meu corpo
A caricia dos ventos suaves
Nas noites de calmaria...

Mas, desejar um beijo teu, meu amor,
Como desejo agora...
É sentir a violência dos ventos uivantes
E o calor do SOL
Que me dilaceram as carnes,
Os sentidos...
Fazendo-me perdida entre esse beijo...
E, o desejo de te possuir com outros beijos...
Beijos,
Beijos,
Beijos...

 

Reinadi Sampaio (eu flor-caminho só)

publicado por AIMSF às 22:23
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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009

night240.jpg image by aalmas

 

Anjo és

 

 Anjo és tu, que esse poder
Jamais o teve mulher,
Jamais o há-de ter em mim.
Anjo és, que me domina
Teu ser o meu ser sem fim;
Minha razão insolente
Ao teu capricho se inclina,
E minha alma forte, ardente,
Que nenhum jugo respeita,
Covardemente sujeita
Anda humilde a teu poder.
Anjo és tu, não és mulher.

Anjo és. Mas que anjo és tu?
Em tua frente anuviada
Não vejo a croa nevada
Das alvas rosas do céu.
Em teu seio ardente e nu
Não vejo ondear o véu
Com que o sôfrego pudor
Vela os mistérios damor.
Teus olhos têm negra a cor,
cor de noite sem estrela;
A chama é vivaz e é bela,
Mas luz não tem. - Que anjo és tu?
Em nome de quem vieste?
Paz ou guerra me trouxeste
De Jeová ou Belzebu?

Não respondes - e em teus braços
Com frenéticos abraços
Me tens apertado, estreito!...
Isto que me cai no peito
Que foi?... Lágrima? - Escaldou-me...
Queima, abrasa, ulcera... Dou-me,
Dou-me a ti, anjo maldito,
Que este ardor que me devora
É já fogo de precito,
Fogo eterno, que em má hora
Trouxeste de lá... De onde?
Em que mistérios se esconde
Teu fatal, estranho ser!
Anjo és tu ou és mulher?
 

 

Almeida Garrett

 

publicado por AIMSF às 12:06
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